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The Great Kat Interview in ROCK BRIGADE MAGAZINE! "Great Kat: 'I am the last genius of music!'"
 
By Fernando Souza Filho, Rock Brigade Magazine (Portuguese)
ROCK BRIGADE MAGAZINE'S INTERVIEW with THE GREAT KAT! "Great Kat: 'I am the last genius of music!'" "Completely insane. Another definition does not exist when you come across for the first time with the work of the guitarist Great Kat.  Nobody can deny the talent of Kat." - By Fernando Souza Filho, Rock Brigade Magazine (Portuguese)ROCK BRIGADE MAGAZINE'S INTERVIEW with THE GREAT KAT! "Great Kat: 'I am the last genius of music!'" "Completely insane. Another definition does not exist when you come across for the first time with the work of the guitarist Great Kat.  Nobody can deny the talent of Kat." - By Fernando Souza Filho, Rock Brigade Magazine (Portuguese)
ROCK BRIGADE MAGAZINE'S INTERVIEW with THE GREAT KAT! "Great Kat: 'I am the last genius of music!'" "Completely insane. Another definition does not exist when you come across for the first time with the work of the guitarist Great Kat.  Nobody can deny the talent of Kat." - By Fernando Souza Filho, Rock Brigade Magazine (Portuguese)
Great Kat: "Eu sou o último gênio da música!"
Por Fernando Souza Filho
18 de outubro de 2007

Completamente maluca. Não existe outra definição para quando se depara pela primeira vez com o trabalho da guitarrista Great Kat. E essa definição adquire tonalidades ainda mais patológicas quando se entrevista a moça. Ela fala numa velocidade que exige concentração para acompanhar, mesmo para quem já tem muita experiência no contato com a língua inglesa. Ela grita, dá gargalhadas, grita mais alto, fala que é uma deusa que precisa ser adorada, berra que é uma espécie de reencarnação de Beethoven e, com sua típica “modéstia”, considera-se uma “gênia” da guitarra. Yngwie Malmsteen vira um monge franciscano perto dela.

Porém, ninguém pode negar o talento de Kat. Violinista profissional graduada pelo mundialmente famoso Conservatório Juilliard, de Nova York, ainda no início dos anos 90 ela decidiu fazer versões para a guitarra de clássicos da música erudita, especialmente Beethoven, Bach, Paganini, Mozart e Wagner. E isso, caro leitor, ela realmente faz como poucos. De lá pra cá, lançou diversos singles, mini-álbuns e EPs, mas nenhum álbum propriamente dito, pois acha isso uma “perda de tempo”. E foi justamente perguntando sobre isso que começamos nosso bate-papo com Kat, exatamente como fizemos há 11 anos, em entrevista publicada numa edição de 1996 da Rock Brigade.

“Eu continuo pensando como há uma década: CDs, DVDs e qualquer forma de entretenimento precisam ser rápidos e excitantes, diretos ao ponto. Num mundo globalizado pela internet, em que as pessoas mal têm tempo para ver um clipe no YouTube, tudo tem que ser muito rápido para não entediar o público”, grita ela, com sua histeria habitual. “É por isso que Extreme Guitar Shred é tão direto assim também.”

Extreme Guitar Shred é o novo DVD da guitarrista, que também segue a linha de seus EPs e é bem curto, com apenas seis clipes e aquelas “encheções de lingüiça” de sempre: galeria de fotos e link para o site. “Quem quiser mais vai ter que esperar pelo próximo DVD, que vai investir mais no neoclássico e terá uma versão para Caprice #24, de Paganini. Uma prévia desse trabalho já está até em meu site, inclusive com o vídeo de The Flight Of The Bumblebee. Também haverá vídeos de Brandenburg Concerto #3, de Bach, Csardas, The Art Of The Fugue, também de Bach. Ou seja, as obras-primas de sempre da insana Kat”, berra ela.

Kat costuma colocar mais do que prévias de seus DVDs em seu site e, em alguns casos, chega a disponibilizar a íntegra de seus lançamentos. Ela já investia nesse tipo de interação desde 1996, quando lançou seu primeiro CD-ROM, e continua acreditando muito nas inovações tecnológicas. “A internet está forçando todo mundo a estar sempre atualizado e eu procuro sempre investir cada vez mais nas tecnologias de entretenimento. Esse é o futuro, cara, quem não fizer isso vai desaparecer!”, esgoela-se ela.

Mas quando a gente pensa que a moça já está elétrica o suficiente, resolvemos falar do vídeo Zapateado – e aí ela enlouquece de vez. Ocorre que o vídeo é altamente patriótico, com bandeiras dos Estados Unidos para todos os lados (a foto ao lado foi tirada do vídeo) e muitas mensagens de amor à América. O detalhe é que Kat, na verdade, nasceu na Inglaterra. “E daííí? E daííí?”, berra ela, demonstrando precisar urgentemente de um barril de Maracujina, especialmente quando surta de vez e desanda a falar na terceira pessoa. “A Great Kat nasceu em Swindon, uma base militar da Força Aérea Americana na Inglaterra, mas ela veio com 3 anos de idade para os Estados Unidos. Então, Great Kat agora é cidadã americana! Cidadã americana!!! Zapateado mostra o virtuosismo fenomenal de Kat ao violino, além de sua velocidade incrível na guitarra e seu patriotismo glorioso. O vídeo também mostra documentos e figuras históricas, além do famoso poster do Tio Sam. Zapateado é um arranjo brilhante de Great Kat para a composição igualmente brilhante de Pablo de Sarasate.”

E você acha que ela se importa de esbanjar patriotismo num momento histórico em que a imagem dos Estados Unidos é a pior possível no mundo inteiro? “Não tô nem aí. Great Kat é uma deusa e os Estados Unidos são maravilhosos!”

A moça está tão exaltada que parece até ter dificuldades para respirar. Então, vamos falar de um assunto mais ameno: quais as coisas mais legais que os fãs vão encontrar no DVD Extreme Guitar Shred? “Sangue, tortura, abuso, virtuosismo, insanidade, escravos, adoração a uma deusa, castração e, lógico, a genialidade de Kat tocando violino e guitarra”, vibra ela, voltando a acelerar. “Eu torturo machos inferiores em Torture Chamber, castro homens em Castration para que eles parem de se achar importantes e os humilho em Dominatrix. Há ainda um clipe ao vivo em Chicago e War, uma resposta de Kat ao 11 de setembro. Os Estados Unidos foram atacados por terroristas que mataram 3 mil inocentes e esse vídeo é um recado para avisar que jamais vamos esquecer essa matança.”

Apesar de até o DVD de Great Kat ter curta duração, ela não descarta o lançamento de um álbum no futuro, inclusive reunindo todos seus EPs e singles em um único disco. “Tudo é possível no neino da deusa Kat. A melhor coisa que os fãs podem fazer é sempre visitarem meu site para saber as novidades, pois tudo acontece muito rápido na minha vida”, garante ela, ofegante.

Além de mostrar seu talento na música, Kat investe numa imagem sadomasô que a tornou quase um sex-symbol entre os fãs de seu trabalho. “Acooooordem!”, berra ela a plenos pulmões, quase matando o repórter de susto. “Entendam uma coisa: Great Kat é uma instrumentista virtuosa brilhante que precisa ser adorada e idolatrada. Meus fãs são meus escravos que beijam meus pés e proclamam minha divindade. Eu deixei de ser a violinista do Juilliard quando me tornei uma deusa da guitarra e fui chamada de ‘um dos 10 guitarristas mais rápidos de todos os tempos’ pela revista Guitar One. Eu sou a reencarnação de Beethoven, sou um messias da música e estou acima da imagem que vocês vêm nas fotos e na tevê.”

E quando você pensa que nem Maracujina com sonífero acalma mais a moça, ela começa a contar como os fãs encaram essa sexualidade durante seus shows. “Quando o show começa, os escravos se ajoelham e beijam meus pés para reverenciar a onipotência da deusa Kat”, grita ela. “Parem de perder tempo levando minhas fotos para o banheiro, abram sua cabeça para a genialidade musical de Kat, pois isso vai ser muito mais produtivo do que gastar sua energia com masturbação. Eu sou o último gênio da música!”Ainda falando de sexo, na entrevista de uma década atrás para a Rock Brigade, Kat berrava que sexo era uma perda de tempo. Será que ela ainda “berra” isso hoje em dia? “Claro que sim, é uma absoluta perda de tempo. Sexo para mim é abusar, torturar e humilhar meus escravos, apenas isso”, grita ela.

Para finalizar a entrevista, a gente quer saber se algum dia os fãs brasileiros poderão conferir o famoso show dela ao vivo. “Great Kat só toca em shows espetaculares, pois minha personalidade insana e meu violino selvagemente virtuoso precisam de toda liberdade para mostrar seu brilho. Além disso, a produção tem que ter aparelhos de tortura, chicotes e correntes para eu espancar meus escravos. Se vocês querem a Great Kat na América do Sul, arrumem isso primeiro!”, esgoela-se ela, já perto de sofrer um ataque de coração. “Enquanto isso, entrem no meu site, comprem meu DVD e me idolatrem do jeito que eu mereço!”

Amém.
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